Vestibular: Questões de Literatura – Realismo-Naturalismo – questões 101 a 113
101. (UFRGS-RS) Assinale a alternativa em que está incorreta a relação autor-obra-personagem.
- Manuel Antônio de Almeida – Memórias de um sargento de milÃcias – Leonardo
- Joaquim Manuel de Macedo – A Moreninha – Carolina
- Raul Pompéia – O Ateneu – Carlos
- José de Alencar – O guarani – CecÃlia
- AluÃsio Azevedo – O cortiço – João Romão.
102. (UFPA) A ação do determinismo do meio através da figura de Amâncio, estudante interiorano que entra em contato com a cidade do Rio de janeiro, totalmente deseducado para tal, nos é contada no seguinte romance de AluÃsio Azevedo:
- O mulato
- Uma lágrima de mulher
- Casa de pensão
- A coruja
- O cortiço
103. (PUC-RS) O Ateneu, de Raul Pompéia, praticamente não tem enredo; compõe-se de uma tessitura onde se acumulam situações, experiências, reflexos de caracteres e intenções selecionados e comunicados do ponto de vista subjetivo do narrador-personagem. Essas caracterÃsticas permitem vincular a obra ao:
- Romantismo.
- Realismo.
- Naturalismo.
- Impressionismo.
- Modernismo.
104. (UFRGS-RS) No romance O cortiço, de AluÃsio Azevedo, a sintonia com os ideais naturalistas é acentuada pela seguinte caracterÃstica básica da história.
- personagem sobrepõe-se ao ambiente.
- coletivo sobrepõe-se ao individual.
- psicológico sobrepõe-se ao social.
- trabalho sobrepõe-se ao capital
- A força sobrepõe-se à razão.
105. (UFRGS)
“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria”
O texto acima é:
- final do testamento de Quincas Borba, que faz de Rubião seu herdeiro, sob a condição de que cuide de seu cachorro.
- um comentário de Bentinho, o protagonista de Dom Casmurro, cujo temperamento azedo e melancólico lhe valeu o apelido.
- a conclusão pessimista do Dr. Bacamarte, ao final do conto O Alienista, após dedicar sua vida ao estudo da “patologia cerebral”.
- desabafo do “defunto-autor” das Memórias Póstumas de Brás Cubas, ao final da narrativa.
- a reflexão do Conselheiro Aires ao encerrar a narrativa do drama de Flora, em Esaú e Jacó.
106. (UFMG) “A concretização do abstrato é uma técnica da ironia machadiana”. Todas as alternativas exemplificam essa afirmação, exceto:
- “A alma de Rubião bracejava debaixo desse aguaceiro de palavras; mas, estava num beco sem saÃda por um lado nem por outro. tudo muralhas. Nenhuma porta aberta, nenhum corredor, e a chuva a cair.”
- “Vá desapontamento. Misturem-lhe o pesar da separação, não esqueçam a cólera que o primeiro trovejou surdamente, e nem faltará quem ache que a alma deste homem é uma colcha de retalhos. Pode ser; moralmente as colchas inteiriças são tão raras!”
- “Não esqueça dizer que Rubião tomou a si dizer uma missa por alma do finado, embora soubesse ou pressentisse que ele não era católico. Quincas Borba não dizia pulhices a respeito de padres, nem desconceituava doutrinas católicas; mas não falava nem da Igreja, nem dos padres.”
- “A outra que ri é a alma de Rubião, escutai a cantiga alegre, brilhante, com que ela desce o morro, dizendo as cousas mais Ãntimas à s estrelas, espécie de rapsódia feita por uma linguagem que ninguém nunca alfabetou, por ser impossÃvel achar um sinal que lhe exprima os vocábulos.”
- “Tédio por dentro e por fora. Nada em que espairasse a vista e descansasse a alma. Sofia meteu a alma em um caixão de cedro, encerrou o cedro no caixão de chumbo do dia, e deixou-se estar sinceramente defunta.”
(FGV-SP) Com base no texto, responda às questões 107 a 109.
“Era necessário, para dourar a famÃlia, buscar outra origem, que não cheirasse à tanoaria e apenas à s pacatas. Daà o duplo expediente do pai de Brás Cubas para fugir ao fabricante de cubas.
Primeiro, deslocou a origem dos Cubas para o licenciado LuÃs Cubas, que ‘primou no Estado e foi um dos amigos particulares do vice-rei Conde da Cunha’; segundo, atribuiu o apelido Cubas a uma jornada da Ãfrica, onde um cavaleiro teria arrebatado trezentas cubas aos mouros.” (Raymundo Faoro, Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio).
107. (FGV-SP)Â Depreende-se do texto que:
- pai de Brás Cubas não gostava de apelidos, preferindo os nomes próprios.
- duplo expediente dificultava a fuga do pai de Brás Cubas das patacas e dos tonéis.
- pai de Brás Cubas transportou a famÃlia para a Ãfrica, a fim de enobrecê-la.
- a famÃlia de Cubas procurava esconder suas raÃzes na burocracia do Estado e na Ãfrica.
- pai de Brás Cubas usou de artifÃcios para valorizar socialmente sua famÃlia.
108. (FGV-SP)Â O texto associa:
- pataca a vulgaridade e cavalaria a distinção.
- pataca a apelido e cavalaria a nome de famÃlia.
- burocracia a expediente e pataca a prestÃgio.
- mouros a vulgaridade e pataca a distinção.
- parentesco no Estado a desambição por patacas.
109. (FGV-SP) No texto, o termo tanoaria refere-se às atividades:
- de ourives, exercidas pelo pai de Brás Cubas.
- dos mouros.
- do licenciado LuÃs Cubas, no Estado.
- de fabricantes de barris.
- dos fabricantes de patacas na Ãfrica.
110. (FUVEST-SP) A narração dos acontecimentos com que o leitor se defronta no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, se faz em primeira pessoa, portanto, do ponto de vista da personagem Bentinho. Seria, pois, correto dizer que ela se apresenta:
- fiel aos fatos e perfeitamente adequada à realidade.
- viciada pela perspectiva unilateral assumida pelo narrador.
- perturbada pela interferência de Capitu, que acaba por guiar o narrador.
- isenta de quaisquer formas de interferência, pois visa à verdade.
- indecisa entre o relato dos fatos e a impossibilidade de ordená-los.
111. (FUVEST-SP) Assinalar a alternativa que transcreve passagem do romance Quincas Borba, de Machado de Assis:
- “Era o Quincas Borba, o gracioso menino de outro tempo, o meu companheiro de colégio, tão inteligente e abastado. Quincas Borba!”
- “Saberia Rubião que o nosso Quincas Borba trazia aquele grãozinho de sandice, que um médico supôs achar-lhe? Seguramente, não; tinha-o por homem esquisito.”
- “Era tarde para mandar o camarote a Escobar; saÃ, mas voltei no fim do primeiro ato. Encontrei Escobar à porta do corredor.”
- “Sim, a lamparinha ia morrendo, mas ainda podia dar luz ao regresso de Paulo. quando Flora o viu entrar e ajoelhar-se outra vez, ao pé do irmão, e ambos dividirem entre si as mãos dela, mansos e cordatos, ficou longamente atônita.”
- “Tristão e Fidélia desceram hoje e Aguiar os foi buscar à Prainha. Dali vieram almoçar ao flamengo, onde D. Carmo esperava os recém-casados e os abraçou cheia de coração.”
112. (UERJ) No último capÃtulo de D. Casmurro, diz o narrador do romance ao seu leitor:
“… se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca.”
Das frases acerca da Capitu menina, expressas a seguir, assinale a alternativa que, de acordo com o ponto de vista do narrador, poderia servir para confirmar a afirmação citada.
- “Calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos.”
- “Capitu chamava-me à s vezes bonito, mocetão, uma flor; outras pegava-me nas mãos para contar-me os dedos.”
- “Capitu foi ao muro, e, com o prego, disfarçadamente, apagou os nossos nomes escritos.”
- “Lia os nossos romances, folheava os nossos livros de gravuras, querendo saber das ruÃnas, das pessoas, das campanhas, o nome, a história, o lugar.”
113. (FATEC-SP) Leia atentamente as seguintes afirmações a respeito da obra de Machado de Assis.
I. Na primeira fase da produção do autor, há traços românticos na representação das personagens e na estruturação do enredo. Quincas Borba é exemplo tÃpico desse perÃodo.
II. Na fase realista, o autor está preocupado com a análise psicológica das personagens, buscando atingir os motivos essenciais da conduta humana, desmascarando a hipocrisia que há por trás dos atos aparentemente bons e honestos.
III. enredo, a ação e o tempo da narrativa não têm uma seqüência linear. Os fatos só têm sentido em função da análise da consciência humana.
IV. A problemática central do romance Dom Casmurro gira em torno do tema do adultério, e o autor cria um clima de incerteza e ambiguidade que não permite saber se o adultério de fato ocorreu.
São corretas:
- todas as afirmações.
- as afirmações II, III e IV.
- as afirmações II e III.
- as afirmações I, II e IV.
- as afirmações I e IV.
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Realismo-Naturalismo – questões 01 a 20
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Créditos: Equipe Técnica da NILC-ICMC-USP
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