Vestibular – Literatura – Modernismo – Questões 81 a 100
81. (UCP-PR)Â A poesia modernista revela:
- ritmo psicológico.
- cotidianismo.
- sintaxe e pontuação revolucionárias.
- Estão corretas as afirmações a e c.
- Estão corretas as afirmações a, b e c.
82. (UFPA) Os escritores ….. e ….. participaram ativamente do 1º momento da ficção modernista. É da autoria do segundo o romance….. .
- Mário de Andrade, Oswald de Andrade; MacunaÃma.
- Manuel Bandeira, Jorge Amado;Â Dona Flor e seus dois maridos.
- Oswald de Andrade, Mário de Andrade; Amar, verbo intransitivo.
- Graciliano Ramos, José Lins do Rego; Menino de engenho
- Mário de Andrade, Manuel Bandeira; Itinerário de Pasárgada.
83. (UFPR) Com relação à poesia do modernismo brasileiro, é correto afirmar que (observação: há mais de uma alternativa correta):
- a ruptura com o passado foi total, como prova a obra de Mário de Andrade.
- elevou o nÃvel coloquial da fala brasileira à categoria literária.
- a pesquisa estética foi intensificada.
- a ruptura com o passado foi apenas parcial, permanecendo a mesma essência cultural, enriquecida e dinamizada.
- poeta recusa as forças subconscientes na criação poética.
- raça, meio e momento histórico foram enfatizados como fatores determinantes do caráter brasileiro.
84. (FCMSCSP)
“Estes poemas são meus. É minha terra
e é ainda mais do que ela. É qualquer homem
ao meio-dia em qualquer praça. É a lanterna
em qualquer estalagem, se ainda as há.
– Há mortos? há mercados? há doenças?
É tudo meu. Ser explosivo, sem fronteiras,
por que falsa mesquinhez me rasgaria?”
Assinale a alternativa que contém o juÃzo crÃtico adequado ao autor do excerto.
- tratamento dessa multiplicidade de temas e de motivos, de captações de dados e situações da realidade cotidiana, interiorizados para alimentar o “sentimento do mundo” que Carlos Drummond de Andrade carrega consigo, amadurece progressivamente desde os primeiros versos.
- Com CecÃlia Meireles, a vertente intimista afina-se ao extremo e toca os limites da música abstrata.
- Parodiando com verve os resquÃcios ultra-românticos espalhados na poesia e no teatro do tempo, Artur Azevedo mostra-nos um retrato fiel da sociedade carioca dos últimos 20 anos do século XIX, precisamente sua fase boêmia.
- Hoje parece consenso da melhor crÃtica reconhecer em Bilac não um grande poeta, mas um poeta eloqüente, capaz de dizer com fluência as coisas mais dÃspares.
- A lÃrica de Gonçalves Dias singulariza-se no conjunto da poesia romântica brasileira como a mais literária, isto é, a que melhor exprimiu o caráter mediador entre os pólos da expressão e os da construção.
(PUCC-SP) As questões de 85 a 93 referem-se ao texto abaixo:
“José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?”
(Carlos Drummond de Andrade)
85. (PUCC-SP) José teria, segundo o poeta, possibilidades de alterar seu destino. Essas possibilidades estão sugeridas:
- na 5a e 6a estrofes.
- na 1a, 2a e 3a estrofes.
- na 3a, 4a e 6a estrofes.
- na 4a e 5a estrofes.
- n.d.a.
86. (PUCC-SP) Só não é linguagem figurada:
- “sua incoerência, seu ódio”.
- “seu instante de febre”.
- “seu terno de vidro”.
- “sua lavra de ouro”.
- n.d.a.
87. (PUCC-SP) Das possibilidades sugeridas pelo poeta para que José mudasse seu destino, a mais extremada está contida no verso:
- “se você tocasse a valsa vienense”.
- “se você morresse”.
- “José, para onde?”
- “quer ir para Minas”.
- n.d.a.
88. (PUCC-SP) Para o poeta, José só não é:
- alguém realizado e atuante.
- um solitário.
- um joão-ninguém frustrado.
- alguém sem objetivo e desesperançado.
- n.d.a.
89. (PUCC-SP) José é um abandonado. Essa idéia está bem traduzida:
- na 4a estrofe.
- na 5a estrofe.
- no 12o, 13o e 14o versos da 2a estrofe e nos sete primeiros da 6a estrofe.
- no 8o e 9o versos da 1a estrofe.
- n.d.a.
90. (PUCC-SP) “A noite esfriou” é um verso repetido. Com isso, o poeta deseja:
- deixar bem claro que José foi abandonado porque fazia frio.
- traduzir a idéia de que José sentiu frio porque anoiteceu.
- exprimir que, após o término da festa, a temperatura caÃra.
- intensificar o sentimento de abandono, tornando-o um sofrimento quase fÃsico.
- n.d.a.
91. (PUCC-SP) O verso que exprime concisamente que José é “ninguém” é:
- “você que faz versos”.
- “a festa acabou”.
- “você que é sem nome”.
- “que zomba dos outros”.
- n.d.a.
92. (PUCC-SP) O verso que expressa essencialmente a idéia de um José sem norte é:
- “José, para onde?”
- “sozinho no escuro”.
- “mas você não morre”.
- “E tudo fugiu”.
- n.d.a.
93. (PUCC-SP) Assinale a afirmativa falsa a respeito do texto.
- José é alguém bem individualizado e a ele o poeta se dirige com afetividade.
- ritmo dos sete primeiros versos da 5a estrofe é dançante.
- “Sem teogonia” significa “sem deuses”, “sem credo”, “sem religião”.
- Os versos são em redondilha menor porque tal ritmo se ajusta perfeitamente à intimidade, singeleza e espontaneidade das idéias.
- n.d.a.
94. (VUNESP) “E estas três partes correspondem ainda ao movimento rÃtmico da sonata: um alegro inicial que é a zanga destabocada de mestre José Amaro, um andante central que é o mais repousado Lula de Holanda na sua pasmaceira cheia de interioridade não dita, e finalmente o presto brilhante e genial do Capitão Vitorino Carneiro da Cunha.”
- Fogo morto e José Lins do Rego.
- São Bernardo e Graciliano Ramos
- A bagaceira e José Américo de Almeida.
- Vidas secas e Graciliano Ramos.
- Usina e José Lins do Rego.
95. (MACK-SP) A maior caracterÃstica de sua obra está no retrato, ao mesmo tempo crÃtico, anedótico, apaixonado, mas sobretudo humano, que faz da cidade de São Paulo e de seu povo, com particular atenção para os imigrantes italianos, quer os moradores de bairros mais pobres, quer os que se vão aburguesando.
O trecho refere-se a:
- Mário de Andrade.
- Antônio de Alcântara Machado.
- Monteiro Lobato.
- Oswald de Andrade.
- Guilherme de Almeida.
96. (Famih-MG)Â [Leia o poema “Cidadezinha qualquer”]
Todas as caracterÃsticas modernistas citadas abaixo podem ser identificadas no poema de Drummond, exceto:
- reaproveitamento do popular e do coloquial, uso de uma linguagem simples, fácil, próxima da expressão oral.
- concepção do poético como um texto aberto; um discurso que oferece multiplicidade de sentidos e interpretações.
- crÃtica ao mundo rural, ao universo primitivo, distante do progresso, da civilização mecânica e industrial.
- exploração do imprevisÃvel, do inesperado; o corte brusco, a fragmentação de idéias possibilita o surgimento do humor.
- interesse pelo homem comum, pela ordem social e pela vida cotidiana.
97. (PUC-RS) No ciclo inicial da obra de José Lins do Rego, o processo construtivo do romance é a narrativa:
- introspectiva.
- crÃtica.
- analÃtica.
- psicológica.
- memorialista.
98. (UFGO) Na questão seguinte, assinale:
- se apenas a proposição I for correta.
- se apenas a proposição II for correta.
- se apenas as proposições I e II forem corretas.
- se apenas as proposições I e III forem corretas.
- se todas as proposições forem corretas.
Veja estas afirmativas sobre Vidas secas:
I. Vidas secas é uma obra de Graciliano Ramos em que o personagem Fabiano critica o mundo que o rodeia.
II. Vidas secas é um romance de inspiração naturalista que estuda o mundo fÃsico do Nordeste e seus principais problemas.
III. Vidas secas é a história do retirante Fabiano e de sua famÃlia. Mostra como o mundo exterior se projeta nas personagens e como estas acabam dominando as dificuldades provenientes das condições climáticas.
99. (FUVEST-SP) São obras do mesmo autor de Vidas secas:
- Jubiabá, Mar morto.
- Usina, Fogo morto.
- Angústia, São Bernardo.
- A bagaceira, Coiteiro.
- O quinze, Caminho de pedras.
100. (PUC-RS)
“O pequeno sentou-se, acomodou nas pernas a cachorra, pôs-se a contar-lhe baixinho uma estória. Tinha o vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca.”
Em Vidas secas, de Graciliano Ramos, como exemplifica o texto, através das personagens há uma aproximação entre:
- homem e animal.
- criança e homem.
- cão e papagaio.
- papagaio e criança.
- natureza e homem.
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