Vestibular: Questões de Literatura com gabarito – Romantismo – questões 41 a 60
Ãndice das questões de Literatura
Romantismo – Questões 41 a 60Â
41. (FUVEST) Entre as obras mais comentadas do Visconde de Taunay estão: O Encilhamento, A Retirada da Laguna e, principalmente, o romance:
- A Moreninha;
- Inocência;
- Clarissa;
- Rosa;
- A Escrava Isaura
42. (U.F.GOIÃS) Em relação à obra Memórias de um Sargento de MilÃcias pode-se afirmar que:
- contraste entre o bem e o mal próprio dos romances românticos desaparece na figura do ator herói;
- personagem Leonardo nasce malandro feito, como em MacunaÃma;
- Leonardo adquire as caracterÃsticas da malandragem por força das circunstâncias;
- panorama traçado pelo autor é limitado espaço em que as ações se desenvolvem;
- panorama traçado pelo autor é ampliado espaço em que as ações se desenvolvem.
43. (UM-SP) O gosto pela expressão dos sentimentos, dos sonhos e das emoções que agitam seu mundo interior, numa atitude individualista e profundamente pessoal, marcou os autores do:
- movimento realista
- movimento árcade
- movimento romântico
- movimento barroco
- movimento naturalista
44. (FEI-SP)
“A situação de ….. relativamente à Literatura Brasileira lembra a de Gil Vicente na Literatura Portuguesa: seu teatro parece tão espontâneo quanto o do dramaturgo quinhentista. A peça Juiz de paz na roça pode ser considerada, por isso, o nosso Monólogo do vaqueiro“.
No fragmento acima, o crÃtico Massaud Moisés comenta o grande expoente do teatro romântico brasileiro, que é:
- Gonçalves Dias.
- Gonçalves de Magalhães.
- Martins Pena.
- Dias Gomes.
- Artur Azevedo.
(PUCCAMP) Da questão 45 a 49, você vai usar o texto abaixo.
Texto crÃtico
“Embora seja importante indagar das razões por que público brasileiro dos anos de 1870 avidamente leu e com entusiasmo aplaudiu “A Escrava Isaura”, razões que encontram o principal motivo em onda então crescente de sentimento abolicionista – convenhamos em que muito mais importante o comportamento desse público é, para a crÃtica, a natureza desse romance.
Mesmo lido com simpatia, “A Escrava Isaura” não resiste à crÃtica. Seu enredo resulta em ser inverossÃmel, tais e tantos são os expedientes primários do Autor, usados para conduzir por determinados caminhos e para desenlace preestabelecido: em freqüentes ex-abruptos, mudam os sentimentos dos protagonistas com relação à bela e desditosa Isaura, e assim de protetores se transformam de pronto em pérfidos algozes, servindo à linha dramática premeditada pelo ficcionistas; não menos precipitada e artificialmente se engendram e desenrolam as situações ou episódios concebidos sempre com a intenção de marcar “passus” da vida “crucis” da desgraçada heroÃna, que, por fim, mais arrastada pelo autor que pelas forças do drama que vive, encontra no alto do seu calvário, ao invés do sacrifÃcio final (o que teria dado ao romance verossimilhança e força), a salvação e a felicidade de extrema.
Tão primário e artificial quanto enredo que domina a obra, dando-lhe tÃpica estrutura novelesca ou romanesca, é, não digo a concepção, mas o modo de conduzir personagens: Isaura, Malvina, Rosa, Leôncio, Ãlvaro, Belchior, André, o Dr. Geraldo, Martim e Miguel, se têm peculiaridades fÃsicas e morais que os caracterizam suficientemente e os individualizam na galeria das personagens da ficção romântica, se ocupam posições bem “marcadas” no palco dos acontecimentos, decomposto em dois cenários (uma fazenda de café da Baixada Fluminense e o Recife), não chegam contudo, a receber suficiente estofo psicológico: daà a impressão que deixam, não apenas de sÃmbolos dramáticos quase vazios, senão que também tÃteres (vá lá a cansada imagem) conduzidos pelo autor, para esta ou aquela ação indispensável, a seu ver, à s suas principais intenções”.
(Antônio Soares Amora, “O Romantismo”, vol. II da A Literatura Brasileira).
45. (PUCCAMP)Â Segundo o texto:
- “A Escrava Isaura” consagrou-se como um bom romance por causa da aceitação que teve entre o público leitor de 1870.
- “A Escrava Isaura” não é um bom romance porque o público leitor de 1870 o leu avidamente e o aplaudiu com entusiasmo.
- leitor deve ter muito cuidado ao ler ou aplaudir um romance, pois poderá consagrar uma obra medÃocre.
- “A Escrava Isaura” não é um bom romance para a crÃtica, embora o público o haja lido com entusiasmo, movido pelo sentimento abolicionista.
- “A Escrava Isaura” não pode ser considerado um bom romance por causa do sentimento abolicionista.
46. (PUCCAMP) Antônio Soares Amora diz-nos, no texto, que:
- a crÃtica, ao avaliar um romance, baseia-se na natureza da obra e não simplesmente nas reações do público leitor;
- a crÃtica ataca os romances que cativam a simpatia e o entusiasmo dos leitores;
- Bernardo Guimarães, ao escrever seu romance “A Escrava Isaura”, não se preocupou com a crÃtica e, sim, com a Abolição;
- é muito difÃcil a crÃtica avaliar romances de grande popularidade e aceitação;
- romance da natureza é para a crÃtica muito mais importante do que o comportamento do público leitor.
47. (PUCCAMP)Â Ainda, de acordo com o texto:
- enredo inverossÃmel de “A Escrava Isaura” resulta de um autor primário que se perde nos caminhos escolhidos para um fim determinado;
- os protetores de Isaura transformam-se em seus algozes, crucificando-a no final do romance;
- os recursos empregados pelo Autor forçam um defeso preestabelecido;
- a parte mais inverossÃmel do romance é a que assinala os “passus” da “via crucis” de Isaura;
- embora reconhecesse a inverossimilhança do drama, o autor via nela a salvação e felicidade extrema da heroÃna.
48. (PUCCAMP)Â De texto concluÃmos que:
- de tal modo os episódios de “A Escrava Isaura” são dominados pela precipitação e artificialidade, que a ação resulta muito mais da inserção do Autor do que das forças do conflito;
- a tÃpica estrutura novelesca de “A Escrava Isaura” caracteriza-se pelo desenvolvimento do enredo, pela concepção das personagens e pelo desfecho;
- em “A Escrava Isaura” o Autor vive um drama cujas forças o arrastam a um calvário onde encontra, em vez do sacrifÃcio final, a sua felicidade;
- a bela e desditosa Isaura muda os sentimentos dos protagonistas, levando-os ao sacrifÃcio final, no alto do calvário;
- para a heroÃna é muito mais importante encontrar a salvação e a felicidade extrema do que o sacrifÃcio final, no alto do Calvário.
49. (PUCCAMP)Â O texto afirma que:
- as personagens Isaura, Malvina, Rosa, Leôncio, Ãlvaro, Belchior, Dr. Geraldo, Martim e Miguel são suficientemente caracterizados fÃsica, moral e psicologicamente;
- uma falha comparável no primarismo e artificialidade do enredo é a concepção das personagens de “A Escrava Isaura’;
- as personagens tÃteres cansam o leitor, à medida que o Autor as conduz a esta ou à quela ação indispensável ao enredo;
- as personagens, conduzidas de modo primário e artificial, sem profundidade psicológica, são como fantoches nas mãos do Autor;
- sem o artificialismo das personagens, “A Escrava Isaura” teria resistido à crÃtica.
50. (UFPI) Em que alternativa o conjunto de obras é de José de Alencar?
- As Minas de Prata, O Gaúcho, Senhora.
- A Mortalha de Alzira, Encarnação, A Pata da Gazela
- LucÃola, A Retirada da Laguna, Sonhos d’Ouro
- Seminarista, A Luneta Mágica, O Tronco do Ipê
- Moço Loiro, Iracema, A Escrava Isaura
51. (ITA-SP) O tema do excerto abaixo relaciona-se à representativa tendência de um determinado estilo literário. Assinale, então, a opção cujos autores pertencem à tendência e ao estilo em questão:
“Amei-te sempre: – e pertencer-te quero
Para sempre também, amiga morte.
Quero o chão, quero a terra – esse elemento
que não se sente dos vaivéns da sorte.”
- Casimiro de Abreu, Visconde de Taunay, José de Alencar.
- Ãlvares de Azevedo, Fagundes Varela, Junqueira Freire.
- Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, BasÃlio da Gama.
- Castro Alves, Gonçalves Dias, Manuel Antônio de Almeida.
- Gregório de Matos, Padre Vieira, Bernardo Guimarães.
52. (UECE) Sobre José de Alencar é correto afirmar:
- Focaliza, em suas personagens, os traços mais objetivos dos caracteres, em termos de paixões, virtudes e defeitos morais, pelos quais a sociedade é freqüentemente responsabilizada, como se vê, por exemplo, em LucÃola.
- Alcança sua maior glória com o romance histórico, que lhe deu oportunidade de pesquisar fielmente o passado nacional e fugir da observação da vida contemporânea, cujo aspecto urbano sempre evitou retratar.
- Mesmo sem abandonar definitivamente as soluções românticas para os problemas dos heróis, revelou grande capacidade de denunciar certos aspectos profundos da realidade social e individual, e, nesse sentido, pode ser considerado um precursor de Machado de Assis.
53. (PUC-MG) Os fragmentos abaixo, retirados de obras da Literatura Brasileira, caracterizam a ideologia criada pelo Indianismo, exceto:
- “(…) No Guarani o selvagem é um ideal, que o escritor intenta poetizar, despindo-o da crosta grosseira de que o envolveram os cronistas…”
- “(…) Os tupis desceram para serem absorvidos. Para se diluÃrem no sangue da gente nova. Para viver subjetivamente e transformar numa prodigiosa força a bondade do brasileiro e o seu grande sentimento de humanidade.”
- “(…) Criaturas de Deus, de bons corpos e bom espÃrito, ainda sem religião e educáveis no bem ou no mal. Seria fácil trazê-las de sua virtude natural à virtude consciente do Cristianismo, para sua eterna salvação.”
- “(…) Era Peri. Altivo, nobre, radiante da coragem invencÃvel e do sublime heroÃsmo de que já dera tantos exemplos, o Ãndio se apresentava só em face de duzentos inimigos fortes e sequiosos de vingança.”
- “(…) contra o Ãndio de tocheiro. O Ãndio filho de Maria, afilhado de Catarina de Médicis e genro de Antônio de Mariz.”
54. (FUVEST-SP) “A identificação da natureza com o sofrimento humano, a tragédia perene do amante rejeitado, o jovem andarilho condenado à vida errante em sua curta eternidade, a solidão do artista. E, enfim, a resignação e a reconciliação – ressentidas um pouco, por certo.”
O texto acima enumera preferências temáticas e concepções existenciais dos poetas:
- barrocos.
- arcádicos.
- românticos.
- simbolistas.
- parnasianos.
55. (FUVEST-SP) Sobre o romance indianista de José de Alencar, pode-se afirmar que:
- analisa as reações psicológicas da personagem como um efeito das influências sociais.
- é um composto resultante de formas originais do conto.
- dá forma ao herói amalgamando-o à vida da natureza.
- representa contestação polÃtica ao domÃnio português.
- mantém-se preso aos modelos legados pelos clássicos.
56. (UFPA) A liberdade de inspiração, pregada pelos românticos, correspondia, também, à liberdade formal – esta peculiaridade possibilitou a mistura dos gêneros literários e o conseqüente abandono da hierarquia clássica que os presidia. Como conseqüência, no Brasil:
- Observa-se um detrimento da poesia em favor da prosa.
- Registra-se o abandono total do soneto.
- Verifica-se a interpenetração dos gêneros, o que muito enriqueceu os já existentes, possibilitando o aparecimento de novos.
- Ampliou-se o alcance da poesia, o que já não se pode dizer quanto ao romance e ao teatro.
- Usou-se, quase abusivamente, o verso livre, o que muito contribuiu para o desenvolvimento de nossa poesia.
57. (UFES) A leitura de LucÃola, de José de Alencar, revela a(o):
- preferência pelo uso de regionalismos.
- visão idealizada da mulher, mesmo em seus aspectos negativos.
- sentimento indianista do autor.
- preocupação em exaltar a natureza.
- descrição materialista e carnal do amor.
58. (UFES) Em relação ao romance LucÃola, de José de Alencar, só não é correto dizer que:
- analisa o drama Ãntimo de uma mulher, dividida entre o amor conjugal e a riqueza material.
- é escrito em forma de cartas, que serão reunidas e publicadas pela senhora que aparece no texto.
- narrador em 1ª pessoa retrata um perfil de mulher aparentemente mundana e frÃvola.
- protagonista relata, através de sua visão romântica, a sina da prostituição de Lúcia.
- autor revela aspectos negativos dos costumes burgueses do Rio de Janeiro de cem anos atrás.
59. (UFPR) Qual das informações sobre José de Alencar é correta?
- Alencar inaugurou a ficção brasileira com a publicação de sua obra Cinco minutos.
- Alencar foi um romancista que soube conciliar um romantismo exacerbado com certas reminiscências do Arcadismo, manifestas, principalmente, na linguagem clássica.
- Alencar, apesar de todo o idealismo romântico, conseguiu, nas obras LucÃola e Senhora, captar e denunciar certos aspectos profundos, recalcados, da realidade social e individual, onde podemos detectar um pré-realismo ainda inseguro.
- A obra de Alencar, objetivando atingir a História do Brasil e a sÃntese de suas origens, volta-se exclusivamente para assuntos indÃgenas e regionalistas, sem incursões pelo romance urbano.
- indianismo de José de Alencar baseou-se em dados reais e pesquisa antropológica, apresentando, por isso, uma imagem do Ãndio brasileiro sem deformação ou idealismo.
60. (UCP-PR) Coube a ….. atingir o ponto mais alto do teatro romântico brasileiro. Numa linguagem simples e correta, retratou os variados tipos da sociedade do século XIX:
- Martins Pena.
- Procópio Ferreira.
- Joaquim Manuel de Macedo.
- Machado de Assis.
- Cornélio Pena.
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Gabarito das questões desta página – 41 a 60
41. b
42. b
43. c
44. c
45. d
46. a
47. c
48. a
49. e
50. a
51. b
52. c
53. e
54. c
55. c
56. c
57. b
58. b
59. c
60. a
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